terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bruno e o Curso de Inglês

- Bruno, vou tirar você do Inglês.
- mas porqueeeeee?
- você não sabe falar nada. Fala 3 palavras em inglês, então.
- Happy...
- boa Bruno, a mesma de sempre, mas continua.
- Sad
- tá. Sabia que vinha essa. Sempre as mesmas. Agora a terceira, quero ver.
- Ann..., Humm... deixa eu ver...
- viu, não falei que você não sabe?
- BRASIL
- Ah, Bruno, Brasil não é palavra em inglês.
- Mas é Brazil com z

E assim o Bruno ganhou o direito de fazer mais um mês de inglês.
Mas mês que vem eu pego ele.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bruno e as histórias da Bíblia

Lendo pro Bruno dormir, hoje foi dia do "Larousse para crianças - Heróis de todos os tempos". Vira a página e vem "heróis da bíblia" (já comecei a ficar preocupado, mas ele tava quase dormindo).
Começa com "Deus criou o mundo, os mares, os lagos, as montanhas..."
- Péra aí, pai.
- o que é, Bruno?
- Não foi o BIG BANG?
Meia hora explicando o mais simples possível o criacionismo e o evolucionismo e ele acalmou.
Vira a página e vem a Arca de Noé. Nem me esforcei.
- Acabou por hoje, Bruno, vai dormir
Amanhã vou procurar outro livro...
Não era para ser mais simples?

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

adivinha quem nasceu aqui

Mês passado fomos fazer um passeio, coisa de pobre quando compra carro novo.
Inventei de conhecer a serra do Rio do Rastro, e dormir em Florianópolis, coisinha de 540 km.
Com menos de 2 horas de viagem, observei que as crianças não estavam dando bola para a viagem nem para a paisagem, só queriam saber de jogar no Itouch.
Tentei chamar atenção várias vezes, mas nada parecia distraí-los.
Lá pelas tantas, estávamos passando por Ituporanga, cidade natal da Viviane. Encontrei a minha deixa:
- Bruno, adivinha quem nasceu aqui?
O Bruno, extremamente chateado com minha enésima interrupção,  levantou os olhos do joguinho, olhando assim por cima do óculos, e largou:
- Jesus ?
Tive que parar o carro para rir. Depois dessa, deixei jogarem o tempo todo. Só eu e a Vivi aproveitamos a viagem.
Aliás, segundo ela, só eu.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Bruno andando de moto

A Vivi e as crianças passaram alguns dias em Camboriú com o tio Beto e a Zaíde, e o tio Beto inventou de levá-las para passear de moto.
Primeiro uma volta com o Gabriel (9), tudo tranquilo. Depois sobe o Bruno (5). 
O Bruno parece um saco de ossos, magrinho, dá para pegar que nem gato, pelo pescoço. Colocaram o capacete, e foi mais ou menos até a cintura. Quem viu, disse que estava muito engraçado.
Assim que saíram de casa e dobraram a esquina, levaram o azar de cruzar com um guarda, que imediatamente interrompeu o passeio e passou um sermão no piloto:
- o sr. não sabe que é proibido levar criança deste tamanho em moto? - sei sim, seu guarda.
- não sabe que a criança pode cair e se machucar? - sim, seu guarda.
A estas alturas o tio Beto teria concordado com qualquer coisa, para escapar sem multa nem apreensão da moto. E ia dizendo "sim, senhor" pra tudo o que o guarda dizia.
- pode cair e quebrar um braço, uma perna, ou até coisa pior - continuou o guarda.
E nessa hora passou um frio pela espinha, lembrando que o Bruno recentemente havia quebrado o braço.
- Então vamos fazer o seguinte: o sr. volta para casa agora, e eu não vou lhe multar. Fica como advertência.
E o tio Beto, mais feliz do mundo, começou a virar a moto de volta. Por ele, empurrava até em casa com o motor desligado, se precisasse. Tudo tinha dado certo.
Mas não pro Bruno.
- Pô, seu guarda, mas eu sou um azarado, mesmo. Nem pude andar de moto, e meu irmão andou um monte, e eu já quebrei este braço duas vezes.
Daí pra explicar pro guarda que o Bruno tinha quebrado o braço brincando em casa, e não caindo de moto, Tio Beto levou bem uns quinze minutos...