terça-feira, 24 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Tornozelos quebrados

Vou contar algumas histórias rápidas que as pessoas vivem me cobrando, não por serem absolutamente engraçadas, mas são antológicas, e muitos (incluindo eu) queriam ver registradas. A dos tornozelos é uma.

Morei em 1993 em SP, com o Ricardo, que futuramente veio a ser meu cunhado. Trabalhava no Banco Nacional, e descia todo dia a Rebouças para voltar para casa, trajeto de 7 km que o movimento transformava em uma hora e meia de onibus lotado.
Já no final do caminho tinha o shopping Eldorado, e eu parava de vez em quando, se nao tinhamos programa mais interessante para fazer a noite.
Para atravessar a Rebouças tinha uma grande passarela, e tudo o que eu estou falando como "tinha" na verdade ainda tem, e quem mora em SP sabe que ainda está tudo lá.
Num destes dias, quando fui cruzar a passarela, estava tudo simplesmente lotado de gente, e voce praticamente nao conseguia enxergar o chão. Olhei de relance e vi os tres degraus da escada, e fui confiante.
O problema é que antes do primeiro degrau tinha um meio degrau. Não sei como explicar, parecia que a altura do  primeiro lance da passarela era pouco para 4 degraus, e muito para 3, entao fizeram um meio degrau, com apenas uns 7 cm de altura. Não esperava o degrau, e torci o pé.

É necessário fazer uma pausa aqui para explicar que sempre tive problemas com meus tornozelos. Torço os pés  alternadamente há anos. Ora um, ora outro. Vivo mancando e com os tornozelos inchados. Nunca fui grande desportista, e do pouco que pratiquei sempre foi em quadra. Nunca areia, ou gramado, exatamente por medo de torcer o pé.
Naquele dia coloquei o pé no meio degrau e torci. Tentei me apoiar em alguém, mas em SP? Esquece, as pessoas me evitavam. Quando fui desabar, coloquei o outro pé. Também no meio degrau, e torci também.
Acho que cheguei a dar pena, porque mesmo em SP pessoas viram meu estado, chorando no chão com as mãos em volta dos tornozelos  latejando, e me puxaram para o lado. Depois fui saber que estavam simplesmente me tirando do caminho, afinal eu estava atrapalhando o fluxo.
Chamei o Rico, que foi me buscar de carro, e me levou a uma clinica, creio, para as tradicionais radiografias.

Resultado do episódio: 2 pés engessados durante um mês, e muita história para contar. Todo mundo queria saber como alguém pode torcer os dois pés de uma só vez.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A sorte da Irina

minha irmã Irina foi para Florida, com a sogra.

a Irina tem uma espécie de "acordo operacional" com o Criador. Nunca vi tanta sorte.
3 dias antes de embarcar, descobriu que seu passaporte tava vencido. Nem ela podia acreditar que esqueceu de olhar. Viajam bastante, e nao lembrou de conferir.

Ficamos impressionados com a falta de sorte dela, principalmente sendo quem é. Teria que tentar outro passaporte de urgencia, pagar uma multa para transferir data de passagem comprada com milhas com antecedencia, e viajar sozinha, já que a sogra tinha ido sozinha na data marcada.

Daí começou:

- ela ligou para a advogada dela, que "coincidentemente" tinha uma grande amiga na receita federal, inclusive na delegacia da receita pertinho da casa da Irina. A Irina foi lá, fez amizade e conseguiu o passaporte em 2 dias uteis (mesmo sendo impresso no Rio de Janeiro - e vindo por Sedex para SP)

- a multa para a passagem seria quase o valor de uma passagem nova, saindo de SP, mas ela embarcou do Rio, e pagou USD 150. Prejuízo, mas bem menor.

Ainda restava o problema de viajar sozinha, que não é tao grave assim.
Estava ela na fila de embarque, e do lado dela um cara:

- Veja você que coincidência nós dois aqui tão pertinhos e vamos sentar um ao lado do outro no avião, não é não?

Era o Caetano Veloso. 

Foram daqui até Miami falando mal do Lula. E do acordo da minhã irmã com o Todo Poderoso.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O braço do Bruno


Ainda bem que sobrou o meu braço direito, ainda posso escrever 100 vezes "não devo pular na cama".