Claro que para quem sofreu a enchente na pele é muito pior, mas para nós que estamos trancados em casa, racionando a água, e com dois hiperativos (três, segundo a vivi), a coisa não tá muito fácil.
Acordamos hoje (10/09/2011) com a água começando a baixar, mas ainda sem poder fazer nada de útil, a cidade está parada, e o Gabriel pergunta:
- O que tem para fazer de bom hoje, ficar trancado em casa de novo?
- Não, Gabriel, vamos sair de casa para dar uma arejada. Vamos lá em baixo, dar uma olhada se a água já baixou.
- Água parada, água parada, não aguento mais água parada. Se eu quisesse ver água parada, enchia minha pia e colocava uma cadeira na frente, e ficava vendo água parada.
Estamos nos segurando, mas ainda não enlouquecemos.
Acidentes, machucados e, principalmente, situações constrangedoras. Tem certas coisas que parece que só acontecem comigo
sábado, 10 de setembro de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
final de final de semana
Costumamos cobrar comportamento de nossos filhos, como todos os pais, mas hoje entendemos o que significa a frase: crianças copiam o SEU comportamento, e não o que voce diz.
Domingo, 8 da noite, o Gabriel (8 anos) olha para nós dois e diz:
- o final de semana foi ótimo, muito obrigado, vocês fizeram tudo certo, não tenho nada para reclamar
Domingo, 8 da noite, o Gabriel (8 anos) olha para nós dois e diz:
- o final de semana foi ótimo, muito obrigado, vocês fizeram tudo certo, não tenho nada para reclamar
na duvida, obedeça
finalmente Blumenau tem 2 shoppings, saí de casa e estava meio indeciso para onde ir. Parei o carro no meio da rua. O bruno (que está agora com 4) se desvencilhou de parte do cinto de segurança, olhou pelo vidro e traseiro e disse: a barra tá limpa, pode ir. Me senti meio mafioso, e continuei indeciso, mas toquei, claro.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A fada das unhas
Agora o Bruno resolveu roer as unhas. Como pai sou um péssimo exemplo, já que eu tenho este maravilhoso hábito desde os oito anos. Mas ele tem só 4 anos, então ainda posso reclamar mais uns anos.
Vou buscá-lo no colégio e ele tá de mão-na-boca. Boto na cadeirinha, mão-na-boca.
Fui levá-lo no colégio hoje, olho para trás, e adivinha: mão-na-boca.
- Pô, Bruno, roendo unha?
Daí ele tira um pedaço de unha da boca, mostra para mim e diz:
- Eu tô guardando para a fada da unha. Vou botar embaixo do travesseiro.
- Bruno, a fada é do dente, e não da unha. Não se põe unha embaixo do travesseiro.
- Ahn, bem, então abre minha janela, pra eu jogar fora.
Prefiro pensar que foi desconhecimento. Porquê se foi malandragem, merece um Oscar.
Vou buscá-lo no colégio e ele tá de mão-na-boca. Boto na cadeirinha, mão-na-boca.
Fui levá-lo no colégio hoje, olho para trás, e adivinha: mão-na-boca.
- Pô, Bruno, roendo unha?
Daí ele tira um pedaço de unha da boca, mostra para mim e diz:
- Eu tô guardando para a fada da unha. Vou botar embaixo do travesseiro.
- Bruno, a fada é do dente, e não da unha. Não se põe unha embaixo do travesseiro.
- Ahn, bem, então abre minha janela, pra eu jogar fora.
Prefiro pensar que foi desconhecimento. Porquê se foi malandragem, merece um Oscar.
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